Selo de qualidade
Um selo de qualidade é o que muitos dos políticos que por aí andam precisavam.
Mas não é o selo que lhes dá qualidade, porque o selo apenas pode tentar produzir uma intenção de qualidade, ou então mascarar uma pseudo – qualidade.
Em principio os produtos perecíveis ou facilmente perecíveis não devem ter selo de qualidade, porque podem ter de facto nobreza ou valor no momento da sua produção mas deixar de a ter dias ou horas depois, dependendo muito das condições objectivas em que é conservado e armazenado.
Imaginemos um pescado de alta qualidade descarregado em lota, que por causas ligadas ao circuito de comercialização, chega ao consumidor em mau estado.
De que lhe serve o selo de qualidade?
No caso concreto das imitações do queijo de São Jorge de que lhe serve o selo de qualidade que alguns ostentam?
Pode servir para que seja rejeitado de vez e em bloco.
Quantas vezes vemos carne exposta em grandes superfícies, que pode já ter tido grande qualidade, mas no momento em que a queremos comprar já não apresenta essas características!
Mesmo produtos congelados, que sabemos terem sido ultracongelados em óptimo estado de conservação, apresentam por vezes, mesmo dentro dos prazos estabelecidos por lei, péssima qualidade porque durante o circuito comercial foram sujeitos a condições não adequadas.
Bens perduráveis, como roupa, calçado, electrodomésticos, mobiliário, etc. trazem marca e não necessitam de certificado de qualidade.
Os produtores com mais nível e consciência profissional para defenderem a qualidade diversificada da sua produção é que distinguem os seus próprios produtos atribuindo-lhes nomes ou marcas diferentes.
Exactamente ao contrário do que se faz por cá, onde se costuma atribuir um selo ou uma marca a um produto qualquer mas cuja qualidade pode variar do óptimo ao péssimo e o preço continua a manter-se.
Falta-nos sentido comercial, ainda não percebemos que neste momento vivemos na UE que é um mercado onde existem nichos de mercado para tudo, desde que se apresentem produtos específicos e com características de qualidade.
Vivemos na época da qualidade e não já da quantidade. Até no nosso comércio já encontramos produtos produzidos na Ásia, cujos preços nunca poderemos combater; primeiro porque os salários deles são muito inferiores; segundo porque nos faltam as prespectivas industriais e comerciais.
Ainda temos tantos analfabetos como licenciados a nível nacional, mas aqui nos Açores o problema da qualidade ainda é mais premente.
Em tempo de eleições para alguns políticos vale quase tudo. Vem isto a propósito dos selos para certificar a carne.
O PSD relativamente a este assunto, como a outros mais deveria pelo menos ter uma posição mais equidistante, porque estiveram vinte anos no governo e em certas alturas preferiram fazer obras de fachada do que criar as tais infra-estruturas de abate.
Sem matadouros industriais nunca se poderia valorizar a nossa carne. Foi preciso o Partido Socialista chegar ao Governo nos Açores para que essas unidades de abate se implementassem.
A partir de agora já existem condições para que os produtores de carne possam produzi-la e comercializa-la com qualidade.
Mas não é o selo que lhes dá qualidade, porque o selo apenas pode tentar produzir uma intenção de qualidade, ou então mascarar uma pseudo – qualidade.
Em principio os produtos perecíveis ou facilmente perecíveis não devem ter selo de qualidade, porque podem ter de facto nobreza ou valor no momento da sua produção mas deixar de a ter dias ou horas depois, dependendo muito das condições objectivas em que é conservado e armazenado.
Imaginemos um pescado de alta qualidade descarregado em lota, que por causas ligadas ao circuito de comercialização, chega ao consumidor em mau estado.
De que lhe serve o selo de qualidade?
No caso concreto das imitações do queijo de São Jorge de que lhe serve o selo de qualidade que alguns ostentam?
Pode servir para que seja rejeitado de vez e em bloco.
Quantas vezes vemos carne exposta em grandes superfícies, que pode já ter tido grande qualidade, mas no momento em que a queremos comprar já não apresenta essas características!
Mesmo produtos congelados, que sabemos terem sido ultracongelados em óptimo estado de conservação, apresentam por vezes, mesmo dentro dos prazos estabelecidos por lei, péssima qualidade porque durante o circuito comercial foram sujeitos a condições não adequadas.
Bens perduráveis, como roupa, calçado, electrodomésticos, mobiliário, etc. trazem marca e não necessitam de certificado de qualidade.
Os produtores com mais nível e consciência profissional para defenderem a qualidade diversificada da sua produção é que distinguem os seus próprios produtos atribuindo-lhes nomes ou marcas diferentes.
Exactamente ao contrário do que se faz por cá, onde se costuma atribuir um selo ou uma marca a um produto qualquer mas cuja qualidade pode variar do óptimo ao péssimo e o preço continua a manter-se.
Falta-nos sentido comercial, ainda não percebemos que neste momento vivemos na UE que é um mercado onde existem nichos de mercado para tudo, desde que se apresentem produtos específicos e com características de qualidade.
Vivemos na época da qualidade e não já da quantidade. Até no nosso comércio já encontramos produtos produzidos na Ásia, cujos preços nunca poderemos combater; primeiro porque os salários deles são muito inferiores; segundo porque nos faltam as prespectivas industriais e comerciais.
Ainda temos tantos analfabetos como licenciados a nível nacional, mas aqui nos Açores o problema da qualidade ainda é mais premente.
Em tempo de eleições para alguns políticos vale quase tudo. Vem isto a propósito dos selos para certificar a carne.
O PSD relativamente a este assunto, como a outros mais deveria pelo menos ter uma posição mais equidistante, porque estiveram vinte anos no governo e em certas alturas preferiram fazer obras de fachada do que criar as tais infra-estruturas de abate.
Sem matadouros industriais nunca se poderia valorizar a nossa carne. Foi preciso o Partido Socialista chegar ao Governo nos Açores para que essas unidades de abate se implementassem.
A partir de agora já existem condições para que os produtores de carne possam produzi-la e comercializa-la com qualidade.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home